O Shuri-te era um estilo considerado
como derivado do “Shaolin externo”, bastante explosivo e rápido. Um dos grandes
mestres deste estilo foi Sokon "Bushi " Matsumura (1809-1901), aluno
do mestre Sakugawa. Este mestre ensinou sua arte não só aos habitantes de Shuri
como a alguns praticantes das outras cidades. O Naha-te era um estilo forte e
que fazia ênfase na respiração e como tal, foi descrito como “Shaolin interno”.
O “Shuri-te” era chamado de escola Shorin e
“Naha-te” de escola “Shorei”. Na época de seus melhores discípulos, a escola
“Shorin” (mata luminosa) foi denominada de escola “Shorin” (mata pequena) pelo
professor Choshin Chibana (falecido) e a escola “Shorei” denominada “Goju” pelo
professor Chojun Miyagui (falecido) e assim continua até hoje.
Quanto a “Tomari-te” é uma mistura de
“Shuri-te” e “Naha-te” e quanto a sua sucessão resta uma parte como a
associação “Gohaku”. Atualmente, associaram a estas 3 escolas mais duas:
Uechi-ryu e Matsubayashi-ryu, formando 5 principais estilos. Porém, estas 5
principais escolas se ramificaram em várias outras escolas devido a diferença
de pensamento de seus discípulos. Modernamente, entende-se como Karate-Do a
prática complementar de formação cultural e desportiva baseada no
desenvolvimento peculiar dos sistemas de defesa pessoal e evolução interior
característicos de Okinawa em seus primórdios (século XVIII) e do Japão a
partir do início do século XX.
Além
de ser um excelente meio de autodefesa, o karate também é um meio ideal de exercício.
Ele desenvolve a força, a velocidade, a coordenação motora, o condicionamento físico
e é reconhecido também por seus valores terapêuticos.
O
karate moderno nasceu na época em que o finado Mestre Gichin Funakoshi
(1868-1957), então líder da Sociedade Okinawa de Artes Marciais, foi solicitado
pelo Ministério da Educação do Japão, em maio de 1922 a conduzir apresentações
de karate em Tóquio. A nova arte foi recebida entusiasticamente e foi introduzida
em várias universidades, onde criou raízes e começou a florescer. Devido ao
fato do karate ter sido praticado secretamente no passado, um grande número de escolas
e estilos (Ryus) foram desenvolvidos. Hoje existem inúmeras escolas no Japão,
sendo as mais destacadas: Shotokan, Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu, todas com
ramificações interior característicos de Okinawa em seus primórdios (século
XVIII) e do Japão a partir do início do século XX.
Além
de ser um excelente meio de autodefesa, o karate também é um meio ideal de exercício.
Ele desenvolve a força, a velocidade, a coordenação motora, o condicionamento físico
e é reconhecido também por seus valores terapêuticos.
O
karate moderno nasceu na época em que o finado Mestre Gichin Funakoshi
(1868-1957), então líder da Sociedade Okinawa de Artes Marciais, foi solicitado
pelo Ministério da Educação do Japão, em maio de 1922 a conduzir apresentações
de karate em Tóquio. A nova arte foi recebida entusiasticamente e foi
introduzida em várias universidades, onde criou raízes e começou a florescer. Devido
ao fato do karate ter sido praticado secretamente no passado, um grande número
de escolas e estilos (Ryus) foram desenvolvidos. Hoje existem inúmeras escolas
no Japão, sendo as mais destacadas: Shotokan, Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu,
todas com ramificações.
Gichin
Funakoshi
(1868-1957)
A história do mestre Gichin Funakoshi se
confunde com a própria história do Karate, por isso a ele é creditado o título
de "Pai do Karate Moderno", devido aos seus esforços em divulgar essa
arte para o mundo.
Os primeiros contatos com o Karate
Gichin
Funakoshi nasceu em Shuri, Okinawa, em 1868, o mesmo ano da Restauração Meiji. Funakoshi
era filho único e logo após seu nascimento foi levado para a casa dos avós maternos,
onde foi educado e aprendeu poesia clássica chinesa. Algum tempo depois ele começou
a freqüentar a escola primária, onde conheceu outro garoto de quem ficou muito amigo.
Esse garoto era filho de Yasutsune Azato, um dois maiores especialistas de Okinawa
na arte do Karate, e membro de uma família das mais respeitadas. Logo Funakoshi começou a tomar suas primeiras
lições de Karate.
O Karate chega ao Japão
Em
1921, o então Príncipe Herdeiro Hirohito, em viagem para Europa, fez escala em Okinawa
e assistiu uma demonstração de Karate, liderada por Funakoshi, e ficou muito impressionado.
Por causa disso, no final desse mesmo ano, Funakoshi foi convidado para fazer
uma demonstração de Karate em Tokyo, numa Exibição Atlética Nacional. Ele
aceitou imediatamente, acreditando ser esta uma ótima oportunidade para
divulgar sua arte. Sua
demonstração
de kata foi um sucesso. Funakoshi pretendia retornar logo para Okinawa mas,
depois da exibição, ele foi cercado de pedidos para ficar no Japão ensinando
Karate.
Uma
das pessoas que pediu para que ele ficasse foi Jigoro Kano (foto ao lado), o fundador
do Judo e presidente do Instituto Kodokan. Funakoshi resolveu ficar mais alguns
dias para fazer demonstrações de suas técnicas no próprio Kodokan.
No
Japão, Funakoshi foi ajudado por Jigoro Kano, o homem que reuniu vários estilos
diferentes de Jujutsu para fundar o Judo. Kano tornou-se amigo íntimo de
Funakoshi, e sem sua ajuda nunca teria havido Karate no Japão. Kano o
introduziu às pessoas certas, levou-o às festas certas, caminhou com ele
através dos círculos sociais da elite japonesa. Mais tarde naquele ano, as
classes mais altas dos japoneses se convenceram do valor do treinamento
do
Karate.
Ele
fez isso baseado nos seus propósitos e com total conhecimento dos resultados.
Em 1936, Funakoshi mudou os caracteres Kanji utilizados para escrever a palavra
Karate. O caracter "Kara" significava "China", e o caracter
"Te" significava "Mão". Para popularizar mais a arte no
Japão, ele mudou o caracter "Kara" por outro, que significa
"Vazio". De "Mãos Chinesas" o Karate passou a significar
"Mãos Vazias", e como os dois caracteres são lidos exatamente do
mesmo jeito, então a pronúncia da palavra continuou a mesma. Além disso,
Funakoshi defendia que o termo "Mãos Vazias" seria o mais apropriado,
pois representa não só o fato de o Karate ser um método de defesa sem armas,
mas também representa o espírito do Karate, que é esvaziar o corpo de todos os
desejos e vaidades terrenos.
(Karate-do)
Caminho
das Mãos Vazias
Mandamentos
do Karate
Dojo Kun
HITOTSU - JINKAKU KANSEI NI TSUTOMURU KOTO
HITOTSU - MAKOTO NO MICHI WO MAMORU KOTO
Primeiro. Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.
HITOTSU - DORYOKU NO SEISHIN O YASHINAU KOTO
Primeiro. Criar o intuito de esforço.
HITOTSU - REIGI O OMONZURU KOTO
Primeiro. Respeito acima de tudo.
HITOTSU - KEKKI NO YU O IMASHIMURU KOTO
Primeiro. Conter o espírito de agressão.
Quando
você lê o Kun (mandamentos) provavelmente notará algo. Cada linha começa com primeiro,
porque? Por que não segundo, terceiro, quarto e quinto? O mestre Funakoshi entendia que nenhum item do Kun
fosse mais importante que o outro. Por isso, cada item foi numerado como sendo
o primeiro.
Saudações
Reverência
ao Shomen (Shomen-Ni)
Esta é uma
reverência feita no início e no final de cada aula, dirigida ao ponto mais alto
da sala, ou talvez em direção a uma fotografia, um texto, ou em direção a um santuário Xintoísta. A
reverência é outro passo de transição do mundo exterior para o dojo. Também é um momento em que o aluno pode
refletir sobre a história de sua arte, pois é aí que se expressa a gratidão ao
fundador e aos mestres anteriores da arte. A reverência ao Shomen também serve para lembrar
onde ele fica, e isso é importante para a forma como você vai se movimentar no
dojo.
Reverência
ao Sensei (Sensei-Ni)
No início e no fim
da aula, os alunos têm a chance de fazer uma reverência formal ao instrutor. Isso
deve ser feito cuidadosamente e com completa atenção, pois é sua chance de demonstrar
sua gratidão pela paciência e pela habilidade do Sensei. Isso demonstra seu desejo
de aprender e seu pedido para receber suas instruções. Diversas vezes
durante a aula você terá a chance de agradecer ao instrutor pelo aconselhamento ou
pela correção. Ao fazer esta reverência com completa concentração, certamente
você estará atento ao que está sendo dito. É muito fácil simplesmente não prestar
muita atenção e dizer "obrigado", voltando a praticar de forma
errada.
Reverência
ao parceiro (Otogan-Ni)
Se você tem a
oportunidade de trabalhar com um parceiro, vocês farão uma reverência um para o
outro. Novamente, faça-a com cuidado e com total atenção. Você estará dizendo
ao seu parceiro, ”por favor, pratique comigo” e "agradeço por sua
cooperação". Uma reverência descuidada levará a uma prática descuidada, o
que pode ser um risco de acidentes se um aluno faz uma reverência enquanto o
outro ataca. Sempre se lembre que os alunos mais antigos e os instrutores podem
dizer muito sobre a sua atitude pela forma como você observa a etiqueta do
dojo.
Graduações
KIHON:
Os fundamentos
técnicos do karate são passados aos alunos através dos treinamentos de kihon,
porém, no início, tais princípios eram repassados por intermédio dos kata. É no
kihon que o praticante irá desenvolver todo o seu potencial para a arte
marcial, bem como preparar o seu corpo para as agruras que virão com o passar
dos anos de treino. É a prática de técnicas fundamentais: bases, defesas,
socos, chutes. Pode ser praticado individualmente, em duplas ou em grupos.
KATA:
Os KATAS são a
essência do estilo de karatê, neles estão contidas as técnicas de grandes mestres.
Cada kata representa uma situação diferente pela qual o carateca esta passando.
Sendo que os kata só terão o seu significado realmente compreendido por aquele
que os pratica com maior frequência, um grande mestre do passado disse que um
kata só deve ser mostrado a outros quando ele for praticado 10.000 vezes, com
uma pratica dessa quantidade pode realmente alcançar o real significado de cada
técnica contida no kata e não a simples ordenação dos movimentos, pois o kata
não deve ser dublado e sim vivido, deve se incorporar a situação para que ele
possa vir a ter um proveito real para o praticante.
KUMITE:
É o combate
propriamente dito. No kumite podem-se aplicar, com a ajuda de um colega, as técnicas
praticadas anteriormente com o treino de kihon e kata. O kumite pode ser praticado
em vários níveis de dificuldade.
KIAI:
O kiai ou “grito de
força” – KI: força e AI: grito – é uma energia que nasce a partir do baixo ventre
(saika tanden – aproximadamente cinco centímetros abaixo do umbigo). Todos têm
um grito de força, principalmente os grandes felinos. Geralmente, esses animais
paralisam suas presas com o seu kiai antes de atacá-las. O kiai pode ser
aplicado em três momentos.
1-No início de uma
atividade;
2-Durante a
realização desta tarefa;
3-Final de um
trabalho;
Os gritos de guerra servem para
aumentar, acelerar e expor a força de ação do homem. No Japão há a prática do
Kiai Do – caminho do grito da força – onde o praticante chega a ter medo do
próprio grito.
Trabalho Realizado Sobre a Perca de Peso Rápida, Um Atleta profissional de Karatê Lyoto Machida e também Lutador profissional no UFC fala um pouco sobre como funciona a perda de peso para ele momentos antes da pesagem, Logo apos um Atleta de Karatê Mario, explica como perdeu 2 kg apenas para atingir 69 kg, ainda diz que tenta se programar para não deixar um peso muito alto próximo da competição e Professor Marco Falando sobre uma visão de Educador físico e Psicologo do Esporte.
Kizame Zuki |
Gyaku Zuki |
Kamae |
Mae Gueri (Chute Frontal) |
Mawashi Gueri( Chute Circular) |
Técnicas de Defesa |
Técnicas de Defesa |
Técnicas de Ataque |
Defesas |
Defesas |
Trabalho Realizado Sobre a Perca de Peso Rápida, Um Atleta profissional de Karatê Lyoto Machida e também Lutador profissional no UFC fala um pouco sobre como funciona a perda de peso para ele momentos antes da pesagem, Logo apos um Atleta de Karatê Mario, explica como perdeu 2 kg apenas para atingir 69 kg, ainda diz que tenta se programar para não deixar um peso muito alto próximo da competição e Professor Marco Falando sobre uma visão de Educador físico e Psicologo do Esporte.