Nesta aula reproduzimos
atividades com a bexiga como forma de progressões pedagógicas.
Primeira atividade: utilizada para a progressão
dos membros inferiores, realizada da seguinte maneira, cada aluno segura a
bexiga com as duas mãos a frente do tronco, e os pés iniciam na largura do
ombro e paralelos. Ao sinal, eles permanecem com a bexiga a frente do corpo e executam
somente a ginga com a parte inferior.
Segunda
atividade: com o mesmo funcionamento da primeira, nesta o aluno envolverá a
participação das mãos, sincronizando membros superiores e inferiores. Segurando
a bexiga à frente o aluno realizará a ginga de acordo com mãos e pés, sendo a
mão que está à frente segura a bexiga, até a outra chegar e assim ocorre a
transferência da bexiga.
Terceira
atividade: em continuação das anteriores, o intuito estava em aumentar a
dificuldade para acelerar a ginga. O aluno lançava a bexiga para cima e tinha
que realizar duas gingas, sem deixar a bexiga cair.
Quarta atividade: o aluno lançava a bexiga
para cima, realizava duas gingas e ao final o fundamento de meia lua de frente.
Depois desta parte, o aluno executava essa sequência com mais um fundamento
ensinado em aula, a armada.
Quinta
atividade: serviu para trabalhar os vários movimentos de defesa e ataque que
foram ensinados na aula anterior. Da seguinte forma, o aluno realizava uma
sequência da quarta atividade, jogando a bexiga para cima, duas gingas, meia
lua de frente parando de costas para a bexiga e assim realizava a armada. Depois
desta parte possuía mais uma sequência, sendo duas gingas, parando com os pés
paralelos e assim realizavam a cocorinha.
Ao finalizar
esse primeiro planejamento de atividades, professora passou alguns
alongamentos. Após, a acadêmica Letícia que trabalha com a capoeira com as
crianças ensinou músicas que ela usa com os seus alunos. Em seguida a
professora apresentou tipos de esquivas, como: a lateral, a frontal e a de
costas. Depois, os alunos foram colocar em prática as esquivas.
Atividade
“esquivas”: os alunos formaram um circulo e a professora ficou no meio com um
berimbau, como se fosse um relógio. O ponteiro era o berimbau, conforme ele
passava, sendo pelo chão (baixo) ou pelo alto, os alunos tinham que esquivar. Para aumentar a dificuldade e aproximar da
capoeira os alunos ficavam gingando e atentos para esquivar quando o
berimbau sobrevinha.
Para aprender
o toque da capoeira foi utilizado várias formas de batuques, sendo no corpo e
ao chão, também um método que torna mais fácil de compreender é o “café com
pão”. Para colocar em prática o aprendizado, todos tiveram que realizar o
batuque no pandeiro.
Atividade “café
com pão”: como cada aluno vivenciou o batuque no pandeiro, essa atividade é
assim, um aluno é vendado (cobra cega) no meio da roda e os outros alunos um de
cada vez toca o pandeiro até o sinal, a partir dele o cobra cega terá que
adivinhar quem estava tocando o pandeiro.
Depois do
aprendizado do ritmo base da capoeira foi apresentado mais um fundamento, a
negativa. A negativa foi trabalhada com outros movimentos, sendo: ginga,
esquiva frontal, negativa, role e chute. E a aula finalizou com a roda de
capoeira para mostrarem o que aprendeu e realizar um feedback, também teve uma
roda de samba como nos velhos tempos.